Há cerca de um mês e pouco retomei minhas aulas de Tribal Fusion e domingo passado foi o "Hafla" um evento de fim de ano do studio para comemorar o fim das aulas.
Sou apaixonada pelo estilo de dança desde a sua teoria a prática, e tem muita muita muita teoria.
Diante das dificuldades e dos momentos terríveis que passei e estou passando, uma má fase, é com a dança que revejo a vida como um todo, inclusive minhas formas de expressar, isso inclui o estilo Lolita também.
Após um ano parada, sem aulas ou treino, meu corpo e mente sentiram bem o impacto da inércia, portanto é hora de dançar.
O que é bem interessante, entre Tribal e Lolita é que são estilos, de vestir (e dançar) que retomam raízes e conceitos do passado para construir uma nova perspectiva, no caso do Tribal, a grosso modo, é buscar as origens já "esquecidas" por assim dizer, de danças de tribos orientais e africanas, e repagina com as usadas hoje. Assim como as vertentes que surgiram disso, desde o American T. Style, Ballet Fusion, Flamenco ao Dark Fusion, por exemplo, é um leque grande, que varia de acordo com a intenção de quem dança, tanto visualmente como pela expressão/música/movimentos.
Diria o mesmo para Lolita, na minha vida, existe uma simbiose de ambos, e espero um dia conseguir juntá-los em palco.
E pra isso, voltemos às pesquisas. Junto com uma amiga, ajudo na administração de um blog voltado às pesquisas que realizamos, de estilos de dança e de vida de tribos urbanas/sociais, que enriquecem nossa vida como dançarinas. É o Tribal&Brasil.
Essa era a vibe de domingo:
make up
Da esq. para dir. Thâmara, Luana, Lia e Prissie |
O trabalho mais "vintage" do grupo "The Indigo" muito famoso entre o Tribal Fusion atual, lembra bastante um pouco do vintage que influencia o estilo Lolita, pode-se ver um pouco aqui (inclusive, usam bloomers):
Já as como a Ariellah, que exploram uma vertente "Dark Fusion", por beber da mesma fonte da expressão gótica, muitas vezes esbarra no Gothic Lolita. Em específico da Ariellah, é por explorar a beleza e elegância da subcultura, diria quase um gótico imagético.
Numa infeliz comparação, diria que o trabalho da Ariellah com o corpo é o mesmo do Mana com suas mãos, embora visualmente o Mana me lembre mais uma dancer chamada Sashi, por elencar a cor azul como símbolo (e ter o mesmo nariz inconfundível).
Ok, sem mais viagens... Let's Dance! É mais uma das minhas promessas de 2013, chegar ao 4º ano de dança, de forma mais digna e mais dedicada, o que quer dizer que pretendo fazer um solo numa próxima exibição.
=3
ResponderExcluirAWN, ce sabe que eu acho muito lindo e morro de vontade de fazer, tenho boa tendência rs e é ótimo sim se cercar de objetivos que preenchem nossa vida <3 apoiado, apoiado!
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